Viagem a Marte: Descobertas Sobre o Corpo Humano No Espaço Podem Mudar Tudo
Pesquisas revelam efeitos surpreendentes das viagens espaciais nos telômeros – as extremidades dos cromossomos. Entenda como isso pode impactar missões a Marte e mudar o que sabemos sobre o envelhecimento.
Recentes descobertas científicas trouxeram novos insights sobre os efeitos da viagem espacial no corpo humano, mais especificamente sobre os telômeros. Estas pesquisas têm grandes implicações não só para entender melhor o processo de envelhecimento, mas também para futuras missões espaciais, como a possibilidade de viagens a Marte.
Os cientistas estudaram a estrutura dos cromossomos de quatro turistas que estiveram no espaço e descobriram que os telômeros, as extremidades dos cromossomos, se alongaram consideravelmente durante a viagem. Esse fenômeno chamou a atenção quando os telômeros, que também se alongam naturalmente com o envelhecimento, retornaram ao tamanho normal alguns meses depois de os turistas voltarem à Terra.
Como a viagem ao espaço afeta os telômeros?

De acordo com Susan Bailey, da Universidade do Colorado, o estudo dos telômeros é fundamental. A extensão e a subsequente contração dos telômeros durante e após a viagem espacial sugere que o ambiente fora da Terra apresenta desafios únicos e consequências fisiológicas ainda pouco compreendidas. Identificar como manipular essas mudanças pode ser a chave para desenvolver novos tratamentos anti-envelhecimento.
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Qual é a viabilidade de uma missão a Marte?
Outro aspecto importante dessas investigações relaciona-se com a segurança de missões mais longas, como uma viagem a Marte. Segundo Chris Mason, um dos pesquisadores envolvidos, os dados sugerem que “não há razão para que não possamos ir e voltar a Marte em segurança”. Esta declaração, no entanto, vem com ressalvas devido à alta exposição à radiação, o que exige mais estudos para garantir a integridade física dos astronautas durante viagens tão extensas.
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Os riscos da radiação em viagens espaciais longas
Um estudo conectado revelou que ratos expostos a radiação no espaço por períodos equivalentes a 2,5 anos terrestres desenvolveram danos renais significativos e permanentes. Keith Siew, principal autor deste estudo e do London Tubular Centre, alerta para os riscos renais: “Se não desenvolvermos novas formas de proteger os rins, embora um astronauta consiga chegar a Marte, poderá necessitar de diálise ao retornar.”
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A necessidade de inovação tecnológica e médica é evidente se quisermos avançar nas explorações espaciais sem comprometer a saúde dos astronautas. Estes estudos são cruciais na preparação para futuras missões, garantindo que os exploradores espaciais possam viajar e retornar com segurança. As descobertas e o desenvolvimento contínuo serão decisivos para o destino das viagens espaciais à longa distância.
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