Descubra Quem São Os Jovens “Nem Nem” e Porque Eles Vem Crescendo No Brasil
Descubra porque a população de jovens conhecidos como “nem-nem”, aqueles que não trabalham e nem estudam, vem crescendo no Brasil
O cenário de jovens entre 14 e 24 anos que não estudam nem trabalham tem se agravado recentemente no Brasil. Em 2024, o país registrou um salto significativo neste grupo, conhecido como “nem-nem”. De acordo com dados divulgados neste ano, cerca de 5,4 milhões de jovens estão nesta situação, um aumento considerável em relação aos 4 milhões do primeiro trimestre de 2023.
Dentre eles, 60% são mulheres, muitas das quais mães, e 68% pertencem à comunidade negra. Esses números não apenas refletem a marginalização econômica, mas também destacam desigualdades de gênero e raça profundamente enraizadas na sociedade brasileira.
O que são os jovens “nem-nem” e por que estão aumentando?

Os jovens “nem-nem” são aqueles que não estão envolvidos nem em atividades educacionais, nem no mercado de trabalho. Este fenômeno não é exclusivo do Brasil, mas é particularmente preocupante no país devido ao seu impacto prolongado na economia e na coesão social.
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Impacto da Pandemia no Aumento dos Jovens “Nem-Nem”
Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, sugere que o aumento dos jovens “nem-nem” ainda é um reflexo das consequências da pandemia de Covid-19. Durante esse período, muitas mulheres, por exemplo, tiveram que deixar seus empregos para cuidar da família, e algumas até anteciparam a maternidade. Esses fatores contribuíram significativamente para a sua falta de participação no mercado de trabalho atual.
Condições do Mercado de Trabalho para os Jovens
A situação é ainda mais desafiadora quando observamos o ambiente de trabalho para aqueles que estão empregados. Em 2024, 45% dos jovens trabalhadores atuam na informalidade, o que representa cerca de 6,3 milhões de pessoas. Essa precariedade laboral inclui falta de segurança no emprego e ausência de benefícios trabalhistas, criando um ciclo difícil de ser interrompido.
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Entre os jovens que conseguem emprego, a maioria ocupa posições de baixa qualificação, o que reflete as oportunidades limitadas disponíveis para este grupo etário. As posições mais comuns são em serviços simples e de suporte, onde a exigência de qualificações formais é menor.
Iniciativas para Reverter o Quadro
Para enfrentar essa crescente taxa de jovens “nem-nem”, é urgente a implementação de políticas públicas eficazes que possam oferecer não apenas educação de qualidade, mas também treinamento vocacional que esteja alinhado com as exigências do mercado de trabalho moderno. Ações como programas de aprendizado e estágios precisam ser expandidos e melhorados, dando aos jovens melhores chances de desenvolver habilidades úteis.
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O evento “Empregabilidade Jovem” do CIEE é um exemplo de iniciativa que busca endereçar esses desafios, propondo discussões e soluções para melhorar a integração dos jovens ao mercado de trabalho. A esperança é que, com esforços coordenados entre governo, empresas e ONGs, possa-se reduzir não apenas os números dos “nem-nem”, mas também as disparidades que persistem nesse grupo.
Enfrentar esta situação não é somente uma questão de política econômica, mas também de justiça social, garantindo que todos os jovens tenham a oportunidade de contribuir e prosperar na sociedade brasileira.
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