Urgente: Criminosos furtaram cerca de R$ 500 mil de beneficiários do INSS- Confira
Confira a seguir como atuou a PCDF na prisão dos acusados de furtar aproximadamente R$ 500 mil do INSS!
Na última quinta-feira (23/5), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), através da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais e com o apoio da PCESP – Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP) pôs em prática a operação Bad manager.
A operação visa impedir uma associação criminosa que atuava no DF, e praticava furtos de valores bancários de beneficiários vinculados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mediante o abuso de confiança e de fraude. Veja a seguir o desenrolar da operação.
Quadrilha é presa no DF

4 mandados de busca e de apreensão foram cumpridos nas regiões de Samambaia, Taguatinga, São Sebastião e na cidade de Arthur Nogueira, em São Paulo. Segunda a PCDF, as investigações começaram em março de 2023 quando o banco percebeu os saques indevidos de aproximadamente R$ 500 mil, em benefícios do INSS realizados por uma das funcionárias da empresa.
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Assim, a corporação informou, que os investigados são suspeitos pela prática dos crimes de furto qualificado, cuja pena varia de 2 a 8 anos de reclusão, associação criminosa, com pena de 1 a 3 anos de reclusão, bem como lavagem de capitais, com pena de 3 a 10 anos de reclusão.
Operação Metamorfose no RJ
Na manhã da também última quinta-feira, 23/5, a Polícia Federal, com apoio do Núcleo Estadual de Inteligência do Ministério da Previdência Social, iniciou a 2ª fase da Operação Metamorfose para acabar com a organização criminosa especializada em aplicar fraudes contra o INSS, no Rio de Janeiro/RJ.
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Durante a operação, pelo menos 50 policiais federais cumpriram 8 mandados de prisão preventiva, 1 mandado de prisão temporária e 9 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, contra os investigados suspeitos de liderarem a quadrilha, nos municípios do Rio de Janeiro, Nilópolis/RJ e Mesquita/RJ.
Desenrolar da operação
Logo no início de 2023, a Polícia Federal deu início a um trabalho de investigação, que resultou na deflagração da Operação Metamorfose.
Tão logo foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão contra os integrantes da quadrilha criminosa que realizava a representação legal de beneficiários “fantasmas”.
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Os integrantes investigados causaram à Previdência Social um prejuízo de aproximadamente R$ 8 milhões, porém, os valores poderiam alcançar estimados R$ 12,3 milhões se não fosse pelo desempenho da Polícia Federal.
A partir da 2ª fase da Operação Metamorfose, a PF pretende mitigar qualquer possibilidade de a organização criminosa realizar novos prejuízos ao INSS e seus aposentados e pensionistas, tendo em vista que as principais lideranças da quadrilha são alvos dos mandados judiciais em questão na deflagração, incluindo um servidor da Autarquia Federal.
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Como a quadrilha operava os crimes
A quadrilha sob investigação, atuava realizando requerimentos de benefícios previdenciários falsos, no nome de pessoas “fictícias”, ou através da reativação de benefícios titularizados por pessoas já falecidas, que possuíam valores substanciais pagos pelo INSS, represados em conta.
Nota-se que foram fraudados com tamanha facilidade os benefícios do tipo pensão por morte e BPC-LOAS (benefício de prestação continuada ao idoso e PCD). O grupo conseguia êxito nas atividades criminosas devido à atuação de procuradores que se habilitavam como representantes legais dos titulares “fantasmas” ou falecidos.
Uma vez que o benefício era concedido, os falsos procuradores realizavam a abertura de contas em agências bancárias, realizavam saques dos valores e retiravam o cartão magnético para saques futuros.
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Dessa forma, constatou-se que além de atuarem como procuradores de pessoas “fictícias”, os criminosos apresentavam-se perante o INSS com o nome de outra pessoa, visto que alguns integrantes da quadrilha forjaram a própria identidade.
A quadrilha vai responder, dentre outros delitos, pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, peculato eletrônico, falsidade ideológica, falsificação e uso de documentos falsos. Uma vez que somadas, as penas podem chegar a 36 anos e 8 meses de reclusão.
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