Atenção: Google proibiu impulsionamento de publicidade eleitoral em 2024- Confira as mudanças agora mesmo

Confira a seguir como funcionarão as novas diretrizes do Google sobre notícias de eleições!

Por Matheus Publicado em 27 abr, 2024

O Google divulgou nesta quarta-feira (24) que implementará uma proibição na veiculação de anúncios políticos relacionados às eleições municipais deste ano em todas as suas plataformas, a partir de maio.

Esta medida vem em resposta a uma nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que impôs regulamentações extensivas sobre a publicidade política, consideradas pela empresa como demasiadamente abrangentes. Entenda melhor o que muda a seguir!

Alterações nas Regras de Conteúdo Político do Google Ads

Atenção: Google proibiu impulsionamento de publicidade eleitoral em 2024- Confira as mudanças agora mesmo (Fonte: Reprodução Google)

As modificações ocorrerão especificamente nas políticas de conteúdo político do Google Ads. Esta é a plataforma através da qual os anunciantes podem pagar para promover conteúdo nos serviços da empresa, como Google Busca e YouTube.

Conforme o Google, a complexidade técnica para atender às exigências da nova resolução do TSE, que foi publicada em fevereiro deste ano, é significativa.

Desafios Técnicos e Requisitos da Nova Resolução do TSE

A resolução do TSE estabelece uma série de obrigações para as plataformas que oferecem serviços de impulsionamento de conteúdo eleitoral.

Entre as exigências estão a necessidade de manter um repositório acessível que permita o monitoramento em tempo real de várias informações sobre os anúncios. Isso inclui o conteúdo, valor pago, identidade do anunciante e público-alvo.

Adicionalmente, as plataformas devem fornecer uma ferramenta de pesquisa que permita a consulta de anúncios utilizando palavras-chave, termos de interesse e nomes de anunciantes, além de coletar dados sobre os anúncios de maneira automatizada mediante uma interface programática (API).

Estas medidas, segundo o Google, apresentam desafios técnicos consideráveis. Levando à decisão de interromper a veiculação de anúncios políticos durante o período eleitoral nas eleições municipais, para assegurar a conformidade com as diretrizes regulatórias estabelecidas pelo TSE.

CLIQUE AQUI e receba as PRINCIPAIS NOTÍCIAS pelo WhatsApp

Implicações das Obrigações Eleitorais no Impulsionamento de Conteúdo Político

As obrigações estabelecidas referem-se ao impulsionamento de conteúdo político-eleitoral, abrangendo temas como eleições, partidos políticos, federações, coligações, cargos eletivos, detentores de cargos eletivos, candidatos, propostas de governo, projetos de lei, o exercício do direito ao voto, além de outros direitos políticos ou assuntos diretamente relacionados ao processo eleitoral.

O Google expressou preocupações significativas em relação à amplitude dessas definições pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim, classificou elas como excessivamente abrangentes e tecnicamente desafiadoras para serem cumpridas integralmente.

Posicionamento Oficial do Google sobre a Atualização da Política de Anúncios

O Google optou por uma abordagem cautelosa. Assim, decidiu não apenas interromper a veiculação de novos anúncios políticos em suas plataformas, mas também parar de atualizar o arquivo de anúncios eleitorais veiculado previamente.

Na nota divulgada pela empresa, o Google reitera o valor que atribui às eleições e seu compromisso contínuo em desenvolver novos produtos e serviços que apoiam tanto os candidatos quanto os eleitores.

Leia mais: Veja agora mesmo: O que acontece com o aposentado que continua trabalhando – Confira então o que pode acontecer

A nota destaca: “As eleições são importantes para o Google e, ao longo dos últimos anos, temos trabalhado incansavelmente para lançar novos produtos e serviços para apoiar candidatos e eleitores. Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país.

Essa atualização acontecerá em maio, em resposta à entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto.”