Relatório da Polícia Federal sobre o Caso Marielle Franco Aponta Obstrução nas Investigações.
E as tristes revelações do caso não param. Confira!
Um detalhado relatório da Polícia Federal revelou uma obstrução no início das investigações em torno do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. A conclusão vem após uma análise minuciosa que indica que imagens de câmeras de segurança cruciais para a identificação dos assassinos não foram recolhidas deliberadamente.
De acordo com informações do RJTV, os delegados Rivaldo França Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Giniton Lages, responsável pela Delegacia de Homicídios (DH) na época, e o comissário de polícia Marco Antônio de Barros Pinto estão no centro dessas ações. Segundo a Polícia Federal, há novos elementos que apontam que os três agiram para encobrir os criminosos.
Obstrução nas Investigações do Assassinato de Marielle Franco

O documento de 87 páginas foi enviado ao Supremo Tribunal Federal na última sexta-feira e traz novos elementos para o caso. A investigação sobre a obstrução começou após a prisão dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados como mandantes do crime, em março do ano passado.
Segundo relatos, o delegado Giniton Lages, o primeiro a investigar o caso, foi informado desde o início sobre os prováveis executores do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Contudo, esse conhecimento não foi utilizado adequadamente durante as investigações.
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Quem são os Principais Envolvidos?
A PF dirigida por Marcus Vinícius Amim, atual secretário de Polícia Civil, apontou que Rivaldo Barbosa, chefe da corporação na época do crime de Marielle Franco, recusou-se a ouvir sugestões que poderiam ter promovido avanços cruciais nas investigações. Além disso, Giniton Lages foi avisado de uma lista de cinco suspeitos, entre os quais estava Ronnie Lessa, preso em 2019 por confessar ser o executor do crime.
Marcus Amim revelou, em depoimento, que fez contato com Rivaldo Barbosa e Giniton Lages, onde apontou suas suspeitas sobre Ronnie Lessa e outros possíveis executores. No entanto, o relatório indica que essas informações foram ignoradas.
Por que as Investigações Foram Obstruídas?
A Polícia Federal concluiu que o delegado Giniton Lages tinha conhecimento de que Ronnie Lessa era um potencial suspeito. Imagens do Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, foram obtidas, mas não houve avanço na captura de imagens da Avenida Lúcio Costa, na rota de fuga dos criminosos. Além disso, ocorre ausência injustificada de imagens cruciais da rota de fuga a partir do centro de convenções a 450 metros do local do crime.
- Ignorância de imagens essenciais
- Distorção de versões dos fatos
- Desconsideração de denúncias e depoimentos
Qual foi o Camapanha para Encobrir a Verdade?
Nos primeiros meses, a DH seguiu uma linha de investigação baseada numa pista falsa. Rodrigo Ferreira, o Ferreirinha, ex-PM, deu depoimentos apontando o miliciano Orlando Curicica como mandante do crime, mas depois confessou que essas informações eram fabricadas. O comissário Marco Antônio de Barros Pinto foi responsável pela combinação de versões para atrapalhar as investigações.
Marcus Amim voltou a avisar Giniton Lages de que Orlando Curicica não tinha capacidade para a execução do crime, mas suas sugestões foram novamente ignoradas. Apenas após uma denúncia anônima, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos e confessaram o crime, fechando acordo de delação premiada.
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Reações e Declarações
O relatório da PF, assinado pelo delegado Guilhermo de Paula Machado Catramby, pede que a Procuradoria-Geral da República apresente denúncia contra os acusados. Rivaldo Barbosa, em sua defesa, alegou que não cuidava diretamente das investigações. Os advogados de Giniton Lages consideram o relatório absurdo e confiam que o tempo e o contraditório vão provar sua inocência.
A defesa de Marco Antônio de Barros Pinto não foi obtida pelo RJTV. Por outro lado, os irmãos Brazão negam qualquer relação com o crime.
Em síntese, o relatório da Polícia Federal lança luz sobre os obstáculos enfrentados na busca por justiça para Marielle Franco e Anderson Gomes, revelando uma complexa rede de obstruções e falsificações que atrasaram a solução do caso.
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